Em 1975, o dia 8 de março foi instituído como Dia Internacional da Mulher, pelas Nações Unidas  e oficialmente adotada pela entidade em 1977.
A DATA FOI RESULTADO DE ANOS DE LUTA POR IGUALDADE DE GÊNERO E CONTRA QUALQUER TIPO DE VIOLÊNCIA E DISCRIMINAÇÃO. 

Atualmente, a data é comemorada em mais de 100 países – como um dia de protesto por direitos ou de edulcorada celebração do feminino, comparável ao Dia das Mães. Em outros países, a data é amplamente ignorada.

A ideia de uma celebração anual surgiu depois que o Partido Socialista da América organizou um Dia da Mulher, em 20 de fevereiro de 1909, em Nova York – uma jornada de manifestação pela igualdade de direitos civis e em favor do voto feminino.

Durante as Conferências de Mulheres da Internacional Socialista, em Copenhague, 1910, foi sugerido, por Clara Zetkin, que o Dia da Mulher passasse a ser celebrado todos os anos, sem que, no entanto, fosse definida uma data específica.

A partir de 1913, as mulheres russas passaram a celebrar a data com manifestações realizadas no último domingo de fevereiro. 

Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro, no calendário gregoriano), ainda na Rússia Imperial, organizou-se uma grande passeata de mulheres, em protesto contra a carestia, o desemprego e a deterioração geral das condições de vida no país. Operários metalúrgicos acabaram se juntando à manifestação, que se estendeu por dias e acabou por precipitar a Revolução de 1917.

Nos anos seguintes, Dia da Mulher passou a ser comemorado naquela mesma data, pelo movimento socialista, na Rússia e em países do bloco soviético.

 E a definição atual da data pela ONU está intimamente ligada a esse movimento.
"No Brasil, a luta contra a violência em suas diversas formas e a conquista de direitos e de maior presença feminina nos diversos espaços não foi muito diferente e exigiu muito embate por parte delas. Naturalmente, essa inquietação na base começou a ressoar nas instituições públicas e deu mais força à causa."
Senadora Professora Dorinha Seabra
na entrega do diploma Bertha Lutz a personalidades que se destacaram na defesa defesa dos direitos da mulher e das questões de gênero.

Nenhuma conquista vem de graça, nenhuma conquista é fácil e nenhuma pode ser desprezada, porque ela é o passo necessário para que a gente consiga avançar em relação à nossa posição na sociedade brasileira e à nossa posição no mundo do trabalho, nas condições de educação.

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